O fazendeiro estava pagando R$ 300 para quem conseguisse pegar a onça que estava comendo os bezerros da fazenda. Apresentou-se o compadre, pobre, necessitado, e foi se oferecendo pro serviço. Magrinho, pés no chão, chapéu e cigarro de palha, lá foi ele mata adentro, levando na mão a foice de roçar, e na cintura a garrucha de dois canos. Certa hora deu de cara com a pintada. Estava muito perto para que ele pudesse planejar o ataque. Quando a “marvada” partiu em sua direção, largou de seus apetrechos e danou-se a correr. E a onça atrás... O fazendeiro estava sentado na varanda aguardando o cair da tarde, quando vê o “cumpadre” chegar correndo sendo perseguido pelo felino. Por sorte, na hora que a onça dá o bote, ele tropeça numa pedra e cai. A onça voou por cima e caiu no terreiro, bem em frente à porta do fazendeiro. Aí o mineirinho caçador de onça gritou:
- Sigura essa aí, “cumpadre”, que eu vô buscá mais outra!
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Um comentário:
muito boa
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